empreendedorismo social
Municipal de Garanhuns/PE: O Caso da Fábrica de Sabão Ecológico do Vale do Mundaú.
Autoria: Lianna Karla Veras e Souza, Jose Lindenberg Julião Xavier Filho, Jefferson Lindberght de Sousa
RESUMO
Considerando o empreendedorismo social como um tipo específico de engajamento social, esta pesquisa tem por questão norteadora “como a Prefeitura Municipal de Garanhuns (PMG) lida com os problemas sociais e como é reconhecida pela comunidade beneficiada?”, adotando o objetivo de analisar o programa ‘Empreender Comunidade’, promovido pela
Prefeitura Municipal de Garanhuns/PE como promotor do empreendedorismo social. Para o desenvolvimento desta pesquisa, de natureza interpretativa e descritiva, foi utilizada a estratégia de estudo de caso, utilizando como instrumento de coleta de material empírico duas entrevistas, análise de documentos oficiais e observação participante. Como resultados verificam-se diversas dimensões do empreendedorismo social no programa “empreender comunidade”. Palavras-chave: Empreendedorismo Social; Ação Social; Programa “Empreender
Sociedade”.
1. Introdução
O discurso liberal fundamentou diversas ações de nações ao redor do mundo, como um discurso hegemônico liderado pela burguesia (BRESSER-PEREIRA, 2007). Tais ações, empregadas concomitantemente entre agentes públicos e privados, privilegiam aspectos da sociedade frente a outros, dotando de um individualismo problemático no que tange ao aspecto social. Logo, este conceito de liberalismo, capitaneado por Adam Smith, foi criticamente substituído pelo conceito de neoliberalismo, que coloca novamente o estado no seio da discussão econômica.
Assim, o discurso passa a ser o tamanho do estado e sua intervenção na economia, como afirmam Troster e Mochón (2002), indicando que a intervenção do estado no desenvolvimento da atividade econômica ainda ocorre em certos países capitalistas, entretanto, desde o