Empreendedorismo no Cin

1. INTRODUÇÃO

Segundo Dornelas 2001, o empreendedor é aquele indivíduo que destrói a ordem econômica existente para dar lugar a novos produtos e serviços ou qualquer que seja a inovação dentro de uma organização. Ele detecta uma oportunidade e cria algo focado nela, assumindo todos os riscos inerentes.
No Brasil, o empreendedorismo ainda é algo recente, que ganhou força apenas na década de 90 com a abertura do mercado interno para as importações. Entretanto, esse termo já havia sido utilizado na década de 50 por Schumpeter 1950, como sinônimo de pessoa criativa e capaz de fazer sucesso com inovações. A partir disso, muitos outros estudiosos se concentraram no estudo do sobre essa temática.
Através desses estudos, é possível concluir que o que caracteriza um empreendedor não é apenas um aspecto, mas sim diversos elementos que contribuem para que o indivíduo consiga identificar as oportunidades e criar um novo negócio a partir das mesmas. Existem aqueles que aparentemente nascem com a propensão de empreender, e aqueles que sofrem influências do meio em que vivem e se desenvolvem o interesse pelo tema.
Para alguns estudiosos, como Dolabella 1999, é possível aprender a tirar mmaior proveito das oportunidades e inovar. Segundo ele, para tanto, é necessário um comportamento proativo, a vontade de “aprender a pensar e agir por conta própria, com criatividade, liderança e visão de futuro, para inovar e ocupar o seu espaço no mercado, transformando esse ato também em prazer e emoção”.
Atrelando esse conceito ao modelo de educação da Universidade Federal de Pernambuco, pode-se perceber a razão que motivou esse estudo: muitos estudantes e professores criticam a rigidez da academia e a falta de incentivo aos empreendedores no meio acadêmico. Nesse sentido, essa pesquisa procura entender como os estudantes do Centro de Informática da UFPE, através de suas características comportamentais, tornam possível a coexistência entre a resistência a uma educação problematizadora