Schopenhauer e Nietzsche
Nasceu em Rocken, Alemanha em 15 de outubro de 1844. Criado em lar protestante, Nietzsche foi lentamente se afastando do cristianismo com a ajuda dos seus professores, tinha como autores favoritos Platão e Ésquilo, a filosofia só passou a interessar após a leitura de “ O mundo como vontade e representação. “ de Schopenhauer, sendo assim, Nietzsche atraído pelo ateísmo, assim como pela posição essencial que a experiência estética ocupa em sua filosofia, sobretudo pelo significado metafísico que atribui a música. Em 1867 foi chamado para o serviço militar, mas um acidente em um exercício de montaria livrou-o dessa obrigação, voltou ao estudo em Lapse, nessa época teve início a sua amizade com Richard Wagner, Nietzsche se encantou com a música de Wagner e com seu drama musical. Em 1870 a Alemanha entra em guerra com a França e Nietzsche ficou doente, após se reestabelecer voltou a Basiléia e retomou seus estudos, em 1871 ele publicou: “ O nascimento da Tragédia”, nesse mesmo período iniciou sua grande crítica dos valores escrevendo humano, demasiado humano, afastando-se dos pensamentos de Schopenhauer, recusando sua noção de vontade culpada e substituindo-a pela de vontade alegre. Isso parecia necessário para destruir os obstáculos da moral e da metafísica, Nietzsche dizia que o homem é o criador dos valores, mas esquece a sua própria criação e vê neles algo transcendente de eterno e verdadeiro. Afastou-se também da música de Wagner afirmando que ele inclinava-se ao pessimismo sob a influência de Shopenhauer. Nietzsche faleceu em 25 de agosto de 1900. Nietzsche enriqueceu a filosofia moderna com meios de expressão através do poema e do aforismo, isso trouxe como consequência uma nova concepção da filosofia e do filósofo, para Nietzsche o tipo de filósofo encontra-se entre os pré-socráticos, nos quais existe unidade entre o pensamento e a vida, esta estimulando o pensamento e o pensamento estimulando a vida. Essa degeneração apareceu com Sócrates quando só