emoções e a motivação moral
A partir dos anos 80, foram aparecendo estudos empíricos que incluíam as emoções como um componente psicológico importante para o estudo da conduta moral.
De acordo com a teoria das emoções diferenciais existem emoções primarias e secundarias:
Primarias- são biologicamente determinadas, exemplo: tristeza, prazer, ira. Secundárias ou sociais- resultam da aquisição da capacidade de representação mental e da consciência de si própria adquirida pela criança, exemplos: orgulho, inveja, vergonha, culpa.
Emoções e cognição- são sistemas independentes, mas que se influenciam. (Izard, 1977)
• De acordo com a teoria dos sistemas dinâmicos a emoção é um processo dinâmico que resulta da interação entre o indivíduo e o contexto social. E não possuem natureza inata
(Fogel,1992).
• Entretanto, contrariando a teoria de Fogel, é mais realista considerar o desenvolvimento emocional, o hereditário e o ambiental para se compreender como as emoções influenciam nos processos de aprendizagem sociais. Haja vista que algumas emoções já estão presentes desde o nascimento.
• Lazarus define que a emoção está ligada a processos de autoavaliação.
• O indivíduo experimenta emoções mais positivas ou negativas.
• A emoção e a motivação são indissociáveis.
• Processos emotivo-motivacionais estão ligados ao selfidentidade do ego.
• Processos de auto-avaliação primários- Está relacionado aos objetivos do indivíduo e o nível de envolvimento de seu ego para atingi-lo.
• Processos de auto-avaliação secundários – Está relacionado as expectativas de futuro e o nível de auto-confiança para alcançar essas metas (Lazarus,1991).
• O estudo das emoções como reguladoras das respostas adaptativas dos indivíduos às situações sociais apela para uma abordagem funcionalista das emoções.
• As emoções estão relacionadas com a aprendizagem de regras sociais e tem um papel importante na organização e orientação intrapsíquica e interpessoal. Elas