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Método dedutivo é a modalidade de raciocínio lógico que faz uso da dedução para obter uma conclusão a respeito de determinada(s) premissa(s).
A indução normalmente contrasta-se à dedução.
Essencialmente, os raciocínios dedutivos caracterizam-se por apresentar conclusões que devem, necessariamente, ser verdadeiras caso todas as premissas sejam verdadeiras.
Possui base racionalista e pressupõe que apenas a razão pode conduzir ao conhecimento verdadeiro. Partindo de princípios reconhecidos como verdadeiros e inquestionáveis (premissa maior), o pesquisador estabelece relações com uma proposição particular (premissa menor) para, a partir de raciocínio lógico, chegar à verdade daquilo que propõe (conclusão).
História
O método dedutivo surgiu na Grécia antiga, com o silogismo do filósofo Aristóteles e também foi desenvolvido por Descartes, Spinoza e Leibniz.
Entretanto, é importante frisar que a dedução (e, consequentemente, o método dedutivo) não oferece conhecimento novo, uma vez que sempre conduz à particularidade de uma lei geral previamente conhecida. A dedução apenas organiza e especifica o conhecimento que já se possui. Tem como ponto de partida o plano do inteligível (ou seja: da verdade geral, já estabelecida) e converge para um ponto interior deste plano.
Na literatura
O método dedutivo tornou-se popular principalmente com as publicações das obras de Sir Arthur Conan Doyle, criador do célebre Sherlock Holmes. Doyle demonstrou que toda a dedução lógica, uma vez explicada, torna-se “infantil”, pois a conclusão provoca espanto e admiração apenas enquanto os passos de seu desenvolvimento investigativo ainda são desconhecidos.
Aplicações
Processos similares aos do método dedutivo são amplamente empregados na criminalística forense, porém amparados pela metodologia da abdução e da indução, que são outras modalidades de raciocínio lógico.
Exemplos
Todo o homem é mortal. Sócrates é homem. Logo, Sócrates é