Chechênia
Em 1º de outubro de 1999, o então primeiro-ministro russo (e depois presidente) Vladimir Putin deu início a uma nova ofensiva, uma "operação antiterrorista" parcialmente desencadeada por uma onda de atentados contra apartamentos em Moscou e em outras partes da Rússia. Putin atribuiu os ataques a rebeldes chechenos.
Ainda no início de 1999, forças chechenas tentaram estabelecer um Estado islâmico na república autônoma russa do Daguestão, que faz fronteira com a Chechênia.
O que querem os chechenos?
A população média busca paz e tranqüilidade. Os combatentes rebeldes querem independência ou, pelo menos, um governo autônomo, que eles quase obtiveram após 1996.
Assim que as forças militares deixaram o país, em 1997, os chechenos elegeram o seu próprio presidente - Aslan Maskhadov, um ex-oficial da artilharia soviética que havia sido o principal comandante militar dos rebeldes chechenos.
A decisão sobre o status político da Chechênia foi adiada por cinco anos, após um acordo de paz ter sido negociado pelo governo checheno com Moscou. Mas, durante o período de paz, Maskhadov foi incapaz de controlar seus comandantes mais radicais e a república rebelde mergulhou na anarquia, tornando-se uma das "capitais mundiais" no ato de tomar reféns.
No que se transformou a política de Putin?
Em outubro de 2003, o líder checheno pró-Moscou Akhmad Kadyrov foi eleito presidente, após a realização de um controvertido referendo em março daquele ano. Os principais rivais de Kadyrov se retiraram da disputa antes da eleição.
O referendo aprovou uma nova Constituição que dava à Chechênia maior autonomia, mas estipulava que a república continuaria integrando a Rússia. A eleição presidencial e