embriologia
A atresia anal é uma deformidade que acomete a abertura anal e a porção terminal do reto, resultando em fechamento da saída anal e/ou em via anormal das fezes por meio da vagina ou da uretra.
Os animais portanto não são capazes de defecar, e os animais jovens mostram sinais marcantes de sofrimento, que se manifesta por tenesmo, com gemido de dor. A exploração local revela ausência do orifício anal.
Geralmente se observa certo grau de protusão na região anal causada pelo acumulo de fezes. O tenesmo, a ausência de fezes e a distensão do abdomem são os sinais mais evidentes que se observam na atresia anal. O único tratamento que existe é o cirúrgico. Esta anomalias congênita se dá com maior frequência nos bezerros e suínos. As anomalias congênitas ano-retais são raras em cães e gatos. Os animais com esta anomalia geralmente são levados ao veterinário com duas a seis semanas de idade, por ausência de defecação, por defeito óbvio na anatomia de estruturas perineais ou por eliminação de urina ou fezes através de orifício impróprio.
Tipos de Atresia Anal
Tipo 1
Existem quatro tipos de atresia anal, sendo o tipo I quando ocorre a persistência de uma membrana sobre a abertura anal e o reto termina como uma bolsa cega precisamente cranial ao ânus fechado (anus imperfurado).
Tipo 2
o tipo II, o ânus está fechado, como no tipo I, resultante da persistência da membrana anal, mas a bolsa retal está localizada cranial à membrana sobreposta ao ânus, ou seja, o esfíncter anal está usualmente intacto e funcional;
Tipo 3
o tipo III o reto termina como uma bolsa cega cranialmente dentro do canal pélvico e o reto e o ânus terminais estão normais;
Tipo 4
No tipo IV, que ocorre em fêmeas, há uma comunicação persistente entre o reto e a vagina (fístula retrovaginal) ou entre o reto e a uretra (fístula retouretral). O tratamento cirúrgico é o de escolha, podendo ocorrer