Embriologia Comparada
De forma semelhante à anatomia, a embriologia comparada constitui uma importante evidência da evolução. Quando se estudam os embriões dos vertebrados, por exemplo, parece emergir uma regra geral: quanto mais precoce a fase embrionária estudada, mais parecidos são os embriões de grupos diferentes.
Os embriões tem, em determinado período de seu desenvolvimento, certas estruturas que não estão presentes no adulto. Em todos os embriões de cordados, por exemplo, sejam eles aquáticos ou terrestres, há fendas ou sulcos na faringe.Nos peixes e nos anfíbios jovens, essas fendas originam brânquias funcionais, que não existem nos cordados terrestres. Vamos ver o exemplo, através de um quadro comparativo:
Peixe
Os peixes são animais vertebrados, aquáticos, tipicamente ectotérmicos, que possuem o corpo fusiforme, os membros transformados em barbatanas ou nadadeiras (ausentes em alguns grupos) sustentadas por raios ósseos ou cartilaginosos, guelras ou brânquias com que respiram o oxigénio dissolvido na água (embora os dipnóicos usem pulmões) e, na sua maior parte, o corpo coberto de escamas 1 2
Os peixes são recursos importantes, principalmente como alimento, mas também são capturados por pescadores recreativos, mantidos como animais de estimação, criados por aquáristas, e expostos em aquários públicos. Os peixes tiveram um papel importante na cultura através dos tempos, servindo como divindades, símbolos religiosos (ver ichthys), e como temas de arte, livros e filmes.3
Uma vez que o "peixe" é definido negativamente, e exclui os tetrápodes (ou seja, os anfíbios, répteis, aves e mamíferos) que são descendentes da mesma origem, é um agrupamento parafilético, não considerado adequado na biologia sistemática. A classe Pisces, de Lineu é considerada tipológica, mas não filogenética.3
Os primeiros organismos que podem ser classificados como peixes eram cordados de corpo mole que apareceram pela primeira vez durante o período Cambriano.4