Embriologia comparada
No presente estudo apresentaremos as diferenças ocorridas durante o desenvolvimento embrionário de algumas espécies do Reino Animal: peixes, anfíbios, répteis, aves, e o ouriço-do-mar. Atento a cada processo do desenvolvimento dos respectivos animais: desde o momento da fecundação (ovo fertilizado), ritmo das clivagens, gastrulação, formação dos órgãos, até o nascimento dos mesmos.
2 TIPOS DE OVOS
A quantidade de vitelos é o principal fator que condiciona a maneira pela qual se dá a segmentação; sua presença retarda ou mesmo impede a segmentação, sendo assim os óvulos podem ser divididos em Alécito, Oligolécito (isolécito), Telolécitos, Heterolécito, Centrolécito. Os óvulos encontrados na maioria dos mamíferos são desprovidos de vitelo, são estes os Alécitos. Os Oligolécitos (isolécito) são ovos que possuem pouco vitelo e são distribuídos de forma relativamente homogênea pelo citoplasma, segmentando-se por inteiro (segmentação total ou holoblástica) e as células resultantes assemelham-se umas às outras em tamanho (segmentação “igual”), podendo ser encontrado em cefalocordados, equinodermos e mamíferos placentados. Nos ovos em que a quantidade de vitelo é maior no polo vegetativo e sem vitelo no polo animal, chamamos de Telolécitos, encontrado nas aves, répteis e alguns peixes. Os Heterolécitos apresentam muito vitelo, bem mais concentrado no polo vegetativo do que no polo animal, presente nos anfíbios e alguns répteis. Os Centrolécitos possuem vitelo em toda célula, com exceção da região próxima à membrana e ao redor do núcleo, que é central, encontrado nos insetos.
3 EMBRIOLOGIA COMPARADA
3.1 Peixes
Na embriologia dos peixes usaremos como exemplo o zebrafish, que apresenta ciclo de vida curto, de aproximadamente 12 semanas, tornando a genética mais fácil e a transparência do embrião, que permite o destino de células individuais durante o desenvolvimento. O óvulo de zebrafish tem em torno de 0,7 mm de