Embasamento Te rico
O aproveitamento da água pluvial não é nenhuma novidade, pois nos tempos antigos, em Roma, os vilarejos já utilizavam dessa tecnologia fazendo com que cidades inteiras projetassem formas de captação de água de chuva para fins potáveis e não potáveis. Há 2000 a.C. no deserto de Negev, em Israel foram construídos tanques para a captação de água pluvial para o uso agrícola e doméstico (TIBAYUKA, 2008). O aproveitamento de água de chuva deixou de ser visto como uma alternativa de economia de água nos países com pouca disponibilidade hídrica, e passou a ser uma forma de diminuir o uso de água potável no mundo todo, como é feito em Bangalore na Índia onde projetos de captação vão suprir até 20% de toda água utilizada (TIBAYUKA, 2008).Há no Brasil uma série de ações públicas que visam à captação e armazenamento de água, por exemplo, em São Paulo existe a lei das piscininhas, que visa à captação e armazenamento de águas pluviais torrenciais nas construções maiores de 500m², onde o principal objetivo é reter a água por certo tempo e depois escoá-la de forma lenta na rede pública pluvial. O estado do Rio de Janeiro adotou a lei 4.393de 16 de setembro de 2004 que dispõe sobre a obrigatoriedade das empresas projetistas e de construção civil a prover os imóveis residenciais e comerciais de dispositivo para captação de águas pluviais (ANNECCHINI, 2005).O sistema de captação e água pluvial além de ser uma medida econômica é também uma forma de aliviar o sistema de drenagem das cidades, diminuindo o uso de água tratada e colaborando com o meio ambiente. Conforme Vasconcelos, Ferreira (2007) “fomentar a redução do consumo e aproveitar os recursos naturais existentes de forma sustentável é unir os benefícios ecológicos aos econômicos a favor do equilíbrio natural do planeta”. A água que é reaproveitada da chuva ela poderá ser usada também para lavagem de calçadas, banheiros roupas etc...;
Mesmo observando do espaço, e vendo um planeta todo azul, a água não é