Bacia de Santos
A Bacia de Santos situa-se na região sudeste da margem continental brasileira, entre os paralelos 23° e 28° sul, ocupando cerca de 350.000 km² até a cota batimétrica de 3.000m, estando totalmente localizado no Oceano Atlântico. Abrange os litorais dos estados do Rio de Janeiro, Paraná, São Paulo, Santa Catarina (Figura 1). Está situada entre a Bacia de Campos e a Bacia de Pelotas. Desde o rifte, passou por diversas transformações e mudanças na sua estrutura e sedimentação. A bacia tem recebido diversos investimentos devido às ultimas descobertas sobre o pré-sal.
Sendo assim o objetivo deste trabalho é um estudo da Bacia de Santos envolvendo os assuntos discutidos na disciplina de Petrologia Sedimentar, apresentando a geologia sedimentar do local.
Origem e Evolução da Bacia de Santos
Da história da Bacia de Santos, tem-se que se iniciou o rompimento do Gowdana, que junto com a Laurásia, formavam o grande Pangea, que existiu entre 450 e 500 Ma (Figura 2).
O Gowdana era parte sul do Pangea, formado por continentes como Austrália, Índia, Antártica e Madagáscar existiu entre 150 e 200 Ma. Movimentos explicados pela Teoria da Tectônica de Placas levaram a fragmentação da crosta em uma sequência de episódios. Por volta de 200 Ma. o Pangea fragmenta-se em Gondwana e Laurásia, que por sua vez subdividem-se, e por volta de 150 Ma ocorre o início da separação da América do Sul e da África (Figura 3).
Além da semelhança entre as margens dos continentes, há evidências geológicas, paleontológicas, e climáticas que fundamental essa hipótese.
Dentre esses, destaca-se também a evidência de fósseis em rochas sedimentares correlacionadas nos diversos continentes (Figura 3).
Indicação semelhante também é dada pelos estudos de paleomagnetismo, considerando que o campo magnético da Terra só pode ser representado por dois pólos magnéticos, um norte e um sul. As rochas ao se formarem, guardam o registro da posição do