Bacia de santos
A Bacia de Santos está localizada na região sudeste da margem continental brasileira, defronte aos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, englobando uma área de 352.000 km2 e contendo espessuras sedimentares superiores a 10 km nos principais depocentros. É limitada ao norte pela Bacia de Pelotas e teve sua formação iniciada no Neocomiano. A fase drift (ou de margem passiva) é muito importante para o entendimento do sistema petrolífero devido a este ter se formado quase que inteiramente nesse período e também visa à compreensão do sistema da bacia em si.
Figura 1.1: Localização geográfica da Bacia de Santos. Fonte: Petrobrás.
1.2 HISTÓRIA DA BACIA
A história de exploração de petróleo da Bacia de Santos iniciou-se nos anos 70, quando ocorreram as primeiras incursões exploratórias, porém sem sucesso. Este período foi marcado por descobertas terrestres, na Bacia do Espírito Santo (Campo de São Mateus, e marítimas, nas bacias Potiguar e de Campos).
Assim, em 1980, a Pecten, fez a primeira descoberta na Bacia de Santos, em arenitos turbidíticos da Formação Itajaí- Açu (Pereira & Macedo 1990, Pereira 1994), no campo de Merluza. As descobertas dos campos de Tubarão, Coral, Estrela do Mar e Caravela em reservatórios carbonáticos albianos no sul da Bacia de Santos, a partir da década de 80, aumentaram as expectativas de uma grande bacia petrolífera, o que se confirmou nos últimos anos, com as descobertas de Mexilhão, Tupi e Júpiter.
Após a criação da nova lei do petróleo, de 1997, a Bacia de Santos recebeu novamente atenção exploratória da Petrobras e de outras companhias estrangeiras e nacionais. Novas descobertas foram realizadas, especialmente na porção norte da bacia, como os campos de Oliva, Atlanta, Lagosta, Tambuatã, Tambaú, Mexilhão, Carápia, Uriguá e Pirapitanga. Recentemente, duas grandes descobertas feitas pela Petrobras, os campos de Tupi e Júpiter, abriram novos horizontes à exploração de petróleo na bacia,