Embalagens retornáveis e reutilizáveis
Disciplina: Embalagens
Professor (a): Taís Letícia Bernardi
Acadêmicas: Carla Tomelero, Flaviana Zeni e Lucimara T. Gempka.
Sertão, dezembro de 2013.
Introdução
Há registros arqueológicos de “embalagens” que datam de 2.200 a.C onde a vida do homem tornou-se gradativamente mais complexa. Quando amadureceu a consciência de que passou a ser preciso armazenar, quando aumentou a distância entre sua moradia permanente ou semipermanente, à medida que o homem foi se especializando e tornando se caçador, pastor, plantador de sementes, pescador, guerreiro [...] (TOGA, 1985, p. 25). As primeiras embalagens utilizavam-se exclusivamente de materiais naturais disponíveis na época, como couro, entranhas de animais, frutos, folhas e outras fibras vegetais. Com o passar dos anos, até o momento foram se desenvolvendo novas embalagens derivando de todos os tipos de materiais, como papel, plástico, vidro, aço ou alumínio e todos e quaisquer produtos feitos com estes materiais são utilizados para conter, proteger, movimentar, manusear, entregar e apresentar mercadorias, tanto matérias primas como produtos transformados, desde o produtor ao utilizador ou consumidor, incluindo todos os artigos “descartáveis” utilizados para os mesmos fins.
O Brasil produz, por dia, aproximadamente 149 mil toneladas de resíduos sólidos (IBGE, 2002), mas apenas 13,4 mil, ou 9%, são recicladas, segundo o Informe Analítico da Situação da Gestão Municipal de Resíduos Sólidos no Brasil, do Ministério das Cidades (apud IDEC, 2006).
E com isso a preocupação das indústrias de embalagens foi crescendo em relação à preservação do meio ambiente e começaram a se preocupar com a reciclagem, reutilização e retornabilidade das embalagens de alimentos que compreende a recuperação da embalagem integral pós-consumo para o desempenho da função originalmente planejada.
Conceito de embalagem:
Embalagem pode ser definida como sendo o sistema