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Redes Estaduais GPS
As redes GPS estaduais procuram suprir as demandas atuais da sociedade que são cada vez mais ampliadas devido à utilização das técnicas de posicionamento por satélites artificiais. Como exemplo dessas necessidades da sociedade, podemos citar a lei 10.267/01 estabelecida pelo INCRA, visando georeferenciar todas as propriedades rurais existentes no país, tendo como referência o Sistema Geodésico Brasileiro - SGB.
Pretende-se, ao estabelecê-las, que todas as Unidades da Federação possuam uma rede altamente precisa e conectada entre si, tendo como referência a Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo (RBMC), a qual é a principal estrutura geodésica no território nacional.
Até dezembro de 2006 foram estabelecidas 13 redes GPS estaduais (abrangendo 18 estados): São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Acre e a rede Nordeste. A rede Nordeste foi um caso a parte, pois foi estabelecida em uma única campanha de medição contemplando os estados de Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.
A localização de cada marco é previamente escolhida juntamente com representantes de instituições federais, estaduais e municipais de forma a zelar pela integridade física do marco, isto é, evitar abalos que possam interferir nas coordenadas do mesmo ou até mesmo a sua destruição.
A implantação de uma rede geodésica estadual vem a colaborar na elaboração dos seguintes produtos e informações:
Redes Estaduais GPS
Marco Aurélio de A. Lima (IBGE-DGC-CGED)
Resumo
Apresentar a configuração atual, estabelecimento e manutenção do Sistema
Geodésico Brasileiro – SGB, apresentando a vertente atual do Projeto SIGPS, a implantação de Redes Estaduais GPS. O Projeto SIGPS através das redes estaduais GPS tem acompanhado o estado da arte no sentido de dotar o país de uma estrutura planimétrica compatível com o nível de precisão proporcionado pela