Elogio de Helena - discurso de Górgias
(respostas ao questionário)
1. A estrutura do discuro oratório “Elogio de Helena”em quatro partes: o exórdio, narração e divisão, argumentação e a peroração ou epílogo.
O exórdio, correspondente à introdução, na qual refere que louvamos aquilo que deviamos censurar, e censuramos aquilo que deviamos louvar; e pretende mostrar a verdade quanto à história de Helena, ultizando a ideia anteriormente exposta como base – não criticando Helena, mas de certa forma elogiando-a.
A narração e divisão, sendo que a primeira correponde à citação de um excerto da história de Helena – mulher possuídora de uma beleza equivalente à dos Deuses, que despertou em vários homens um desejo -, e a segunda corresponde à divisão das ideias que são expostas e defendidas na parte da argumentação.
A argumentação, apresenta quatro argumentos sólidos de defesa de Helena – “Os Deuses” , sendo que neste refere que a atitude de Helena, se teve como razão os próprios Deuses, não teve poder decisivo, pois a vontade destes é equivalente ao destino, inquestionável e irrefutável; “ A Força”, se foi utilizada algum tipo de violência (força) física, ou seja se esta foi “levada”, raptada à força, da mesma maneira esta não foi sua decisão, sendo que assim não pode ser considerada culpada; “O Discurso” , Górgias refere o mau uso da retórica, a Manipulação (persuação irracional), pois Helena poderá ter sido seduzida, obrigada e arrebatada pela magia da arte do bem falar, não possivel ter-se conhecimento total de tudo, sendo que desta forma o orador pode ter utilizado o fator anterior ou outro em seu proveito; “O Amor”, Helena foi consumida pelo desejo de “contemplar o corpo de Alexandre (Páris), ou seja se a razão foi o amor, a culpa é de Eros, deus do amor, voltando assim ao primeiro argumento, pois os deuses são detentores de uma força divina.
Finalizando, a peroração ou epílogo, é a conclusão deste discurso – Helena poderia deixar de ser desonrada, pois o que esta fizera poderá