Elogio da loucura Trabalho
A obra é escrita em forma de discurso proferido pela própria Loucura, que não só ridiculariza os costumes, instituições e a crença cristã pregada pelo catolicismo da época.
Por meio de sua satírica retórica, a Loucura procura deixar implícita a concepção de que a busca incessante pela necessidade do prazer que ela traz aos indivíduos é o verdadeiro sentido da vida humana. Ela ainda se diz dividida em duas categorias: a loucura sã e inteligente, e a mera loucura que gera uma ideia falsa de saber. Conclui-se diante disso que a loucura traz uma espécie de ambiguidade no ser humano, que se torna a grande justificativa diante da contradição em pensamentos que o mesmo possui.
A Deusa
Erasmo cria uma deusa de nome "Loucura", responsável segundo ele pela felicidade do mundo. Filha de Plutão, deus da riqueza, nasceu do prazer e o amor livre.
A mistura com referências a mitologia grega, filósofos e poetas desta época é forte e serve de base para Erasmo passear com suas ideias e de crítica a sociedade.
A "Deusa Louca" de Erasmo é que dá prazer ao mundo, principalmente aos estúpidos e preguiçosos. Por isso ela não gosta dos intelectuais e eruditos. Acredita que o mundo fica triste com eles, Erasmo real é intelectual e erudito, faz se então uma ironia com a sociedade que desvaloriza os sábios em relação a atitudes animalescas.
A loucura
A loucura que Erasmo cita, tem variantes que em geral se refere a atitudes humanas pouco nobres. Esta variante permite ao autor navegar pelo mundo da sociedade humana, sem citar nomes, mas com forte critica.
Assim temos vários "tipos" de homens, segundo Erasmo, que são consumidos pela Deusa da Loucura. Os que só pensam em dinheiro, os que só pensam em poder, os que não gostam de trabalhar, os bêbados, os fanáticos religiosos, negociantes, vendedores, jogadores, os sofistas e dialéticos, entre muitos outros.
O Elogio
Bem o tom de ironia de Erasmo é enorme por isso ele não fala mal da Loucura,