Ditadura militar

333 palavras 2 páginas
Um mal não é um mal para quem não o sente; Que te importa se todos te vaiam se tu mesmo te aplaudes?”
Erasmo de Rotterdam foi pregador do evangelismo filosófico, padre e crítico da igreja católica. Escrita em 1509, Elogio da Loucura é sua obra mais conhecida, dedicada a Sir Thomas More, filósofo humanista e santo da Igreja Católica que foi executado por ordem de Henrique VIII na Torre de Londres.
Apesar de ser um livro antigo, continua muito atual, até mesmo em suas denuncias políticas, o que mostra o poder e consistência das argumentações de Erasmo.
Como se fosse um monólogo, ele personifica uma personagem conhecida, porém pouco discutida: A Loucura. Indignada com a falta de elogios e respeito de seu trabalho, ela resolve elogiar a si mesma e mostrar como é importante na sociedade. Sempre vista
Como se fosse um monólogo, ele personifica uma personagem conhecida, porém pouco discutida: A Loucura. Indignada com a falta de elogios e respeito de seu trabalho, ela resolve elogiar a si mesma e mostrar como é importante na sociedade. Sempre vista como uma doença ou algo indesejado, ela se mostra encantadora. Apegada a detalhes do nosso cotidiano, ela se coloca necessária e faz com que nós, leitores, gostemos dela.
‘Prova’ estar presente nas artes e nas ciências, na religião (Está escrito no primeiro capítulo de Eclesiastes: O número dos loucos é infinito. Ora, esse número infinito compreende todos os homens, com exceção de uns poucos, e duvido que alguma vez se tenha visto esses poucos) e na filosofia, nos casamentos (O que seria da raça humana se a insanidade não nos impulsionasse na direção do casamento?) e nas amizades (Não é mérito da Loucura haver no mundo laços de amizade que nos liguem a seres perfeitamente imperfeitos e defeituosos?) dizendo que está presente até no “bom senso”.
Ela nos mostra como são patéticas as pessoas que se apegam a coisas vazias e propõe que devemos viver como as crianças e os idosos.
Não é sempre que encontramos a Loucura por ela

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