Eletrons
As ligações químicas são interações entre átomos ou íons e estão intimamente relacionadas às configurações eletrônicas dessas espécies.
O que ocorre quando dois átomos ou íons se aproximam?
Uma ligação química é estabelecida entre as espécies apenas se o arranjo final de seus núcleos e de seus elétrons conferir ao par uma energia potencial menor que a soma das energias dos átomos ou íons isolados. Em outras palavras: podemos dizer que um composto químico é formado apenas se proporcionar uma situação de estabilidade termodinâmica maior que aquela envolvendo seus constituintes isoladamente. Assim, podemos dizer que quando uma ligação química é formada, energia é liberada!
Existem três mecanismos possíveis para alcançar, via formação de ligações químicas, uma situação termodinamicamente mais estável que aquela de átomos ou íons isolados. A ligação iônica é estabelecida pela atração eletrostática entre íons de cargas opostas [cátions (íons positivamente carregados) e ânions (íons negativos)], que se arranjam no retículo cristalino de maneira a aumentar as forças atrativas (entre cargas opostas) e diminuir as repulsivas (entre cargas iguais). Ou seja, a posição relativa (distância interiônica média) de cátions e ânions num cristal iônico é o resultando principalmente do balanço de forças eletrostáticas. A ligação covalente é caracterizada pelo compartilhamento de um par de elétrons entre dois átomos vizinhos que, unidos, podem formar moléculas ou sólidos covalentes (diamante e da sílica são exemplos de sólidos covalentes). E a ligação metálica, como o próprio nome diz, é responsável por manter metais unidos através do que podemos chamar de “mar de elétrons”, que funciona como uma “cola negativamente carregada”, ligando os cátions metálicos. A manifestação de cada um desses tipos de ligação química depende exclusivamente da configuração eletrônica dos elementos, ou seja, da natureza dos átomos. Pelo que você