eletronegatividade, oxidação, redução e regra do octeto
Linus Pauling, através de experimentos, criou uma escala de eletronegatividade, que depende de dois fatores: tamanho do átomo e número de elétrons na última camada. Quanto menor o átomo, maior a sua capacidade de atrair elétrons, já que a distância entre o núcleo é menor. O segundo fator se deve à tendência que os átomos possuem de se tornarem mais estáveis quando completam oito elétrons na última camada.
Podemos determinar entre esses dois fatores qual, dos átomos, é o mais eletronegativo. Por exemplo, o cloro tem sete elétrons na última camada e o oxigênio, seis. Se fosse considerado apenas esse fator, o cloro seria mais eletronegativo que o oxigênio por precisar de apenas um elétron.
Entretanto, o átomo de oxigênio é bem menor que o do cloro, sendo que essa característica acaba por superar o outro fator. Como resultado, o oxigênio se revela mais eletronegativo que o cloro. Isso nos permite dizer que, quanto menor o átomo e maior o número de elétrons na última camada, maior é a sua eletronegatividade.
Na tabela periódica, a eletronegatividade aumenta nas famílias, de baixo para cima e nos períodos da esquerda para a direita. É muito característico dos não metais ganhar e perder elétrons, pois não possui sua última camada completa.
OXIDAÇÃO E REDUÇÃO
Na classificação das reações químicas, os termos oxidação e redução abrangem um amplo e diversificado conjunto de processos. Muitas reações são comuns na vida diária e nas funções vitais básicas, como o fogo, a ferrugem, o apodrecimento das frutas, a respiração e a fotossíntese.
A oxidação ocorre quando o elemento perde elétrons e o seu número de oxidação (Nox) aumenta. Pode ocorrer em três circunstâncias: quando se adiciona oxigênio à substância, quando uma substância perde hidrogênio ou quando a substância perde elétrons. Exemplo: as saladas de frutas tendem a se escurecer quando entra em contato com o ar, isso porque o oxigênio age promovendo a oxidação das frutas.
A redução