Eletroforese em gel
Separar e determinar diferentes tipos de proteínas com base em seu peso molecular e em comparação com a migração de polipepitideos com pesos conhecidos, utilizando a eletroforese em gel de poliacrilamida, uma técnica apenas demonstrada pelas monitoras.
Método
Esta etapa foi parcialmente demonstrativa e as atividades de cada grupo foram discutidas durante o experimento.
Primeiramente a cuba de eletroforese foi devidamente limpa e montada.
Para a realização da eletroforese em condições desnaturante (SDS-PAGE, Laemmli, Nature (1970) 227:680), um gel de acrilamida (7%) foi montado segundo a tabela abaixo.
Volume Aplicado (mL)
Reagentes
Volume Aplicado (mL)
Gel de Acrilamida (7%)
Gel de Acrilamida (7%)
Acrilamida
2,50 1,8
Água
4,75 5,9
Tampão do Ge l 1,25* 0,8**
SDS (1%) 1,00 1,0
TEMED
0,020 0,020
Persulfato de Amônio 0,50 0,50
*Tampão do Gel: Tris-HCl 3,0M pH 8,9
** Tampão do Gel: Tris-HCl 1,5M pH 6,8
O gel foi aplicado na cuba de eletroforese e após alguns minutos já se polimerizou.
Em seguida foi aplicado o gel de empilhamento e colocado o pente para a formação dos poços onde foram aplicadas as amostras.
O preparo das amostras foi realizado previamente segundo métodos de desnaturação.
A cuba foi então preenchida com Tampão Tris-HCl 0,05M contendo glicina
0,384M e SDS 0,2%, pH 8,3, diluído 2 vezes.
As amostras foram aplicadas nos poços do gel e em seguida foi aplicado uma diferença de potencial, a qual foi responsável pela migração das proteínas.
Resultados
Eletroforese em gel
A técnica utilizada é fruto de uma descoberta do sueco Arne Tisélius que a utilizou pela primeira vez em 1937. Ela se molda e fundamenta no efeito eletroforético que por sua vez se baseia na teoria de Debye-Hückel-Onsager, onde tem bem fixada a teoria de dissociação eletrolítica que aceita o fato de as partículas carregadas migraram sob a influência de um campo eletromagnético para um eletrodo de carga oposta ao