Eletroforese em gel
Desde há muito os cientistas que estudam o comportamento humano e procuram detalhes sobre sua inteligência e aprendizado tentam avaliar qual a influência genética e qual a do meio ambiente em nos transformar no que somos. A ciência, depois de longos anos de estudo, não tem dúvida que a genética é importante, mas também reconhece que o meio ambiente, o local onde somos criados e como o somos, representa um papel importante. Da combinação dos dois, nos transformamos nos adultos que somos. Podemos estar geneticamente preparados para algo, mas precisamos de um bom ambiente para desenvolver habilidades, aprender, evoluir.
A questão, quando posta, pode nos levar longe. Discutir a inteligência, decorrente de um melhor aparato genético ou decorrência do meio ambiente já foi, em épocas passadas, algo condenável. Basta lembrar a tal de “superioridade” racional defendida pelos nazistas. Com base nela, milhões foram exterminados. Ou a tal “superioridade” branca sobre os negros, que os transformou em escravos e, depois, lhes criou as maiores dificuldades de integração e progresso. Olhando em perspectiva, não havia ciência nestas afirmações. Afinal, anos depois descobrimos que somos todos geneticamente semelhantes, não importa a cor, sexo ou nacionalidade.
Com o avanço da ciência, vários mitos ou crenças foram desmontados. Mas existe sempre espaço para confirmar alguns. E de certa forma é o que está acontecendo agora, com um estudo que acabou de ser publicado e que foi realizado por pesquisadores canadenses. Utilizando-se de gêmeos univitelinos e pares que, embora gêmeos, não o são, eles usaram uma nova técnica para escanear o cérebro e descobriram que, sim, quando se trata de inteligência, o tamanho é documento e que se tivermos uma preparação genética adequada teremos melhores condições de aprendizado. A base do estudo leva em conta as ligações do cérebro e a rapidez com que ele transmite informações.
Além de medir o cérebro e seu