Eletroescoria
Prof. Luiz Gimenes Jr.
Prof. Manuel Saraiva Clara
HISTÓRICO
Os precursores do processo começaram ainda no século passado com a soldagem na posição vertical em um único passe através do confinamento do metal líquido com sapatas de grafite, cerâmica ou cobre, executava-se a soldagem por arco elétrico ou por processo térmico.
Os russos na década de 50 desenvolveram o príncipio do processo, que consiste em uma escória líquida condutora de energia elétrica para a soldagem na posição vertical ascendente.
PRINCÍPIO DO PROCESSO
O processo de soldagem eletroescória é um processo por fusão através de uma escória líquida a qual funde o metal de adição e as superfícies a serem soldadas.
O processo de soldagem Eletroescória é usado onde se necessita grandes quantidades de material de solda depositado, como por exemplo para soldar seções transversais muitos espessas.
O processo passa a ser viável economicamente em juntas de topo a partir de 19 mm de espessura e, para espessuras máximas praticamente não há limitações.
Todos os cordões são executados na posição vertical ascendente ou aproximadamente a esta.
A poça de soldagem é circundada, pelos lados das bordas por suportes de cobre, resfriadas na parte interna com uma vazão constante de água, a qual chama-se de sapata de refrigeração, ver a figura abaixo.
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Figura ESW 01 Principio da Soldagem por Eletroescória
Antes de iniciar o processo coloca-se no chanfro, fluxo para soldar.
Depois inicia-se o processo de soldagem com um arco elétrico, entre o eletrodo
(em fusão) e o lado inferior do chanfro.
Este arco voltaico funde o fluxo. A condutibilidade elétrica da escória líquida, que resulta do processo, aumenta diretamente com a temperatura.
Tão logo a condutibilidade do banho de escória tenha aumentado, a tal ponto que a escória conduza melhor do que a corrente elétrica