eletro
(Definição)
A eletroforese é um método de separação baseado nas velocidades de migração diferenciais de espécies carregadas em um campo elétrico cc. Essa técnica de separação para as amostras de tamanho macro foi desenvolvida inicialmente por Arne Tiselius, um químico sueco, nos anos 1930, para o estudo de proteínas do soro sangüíneo, que ganhou o Prêmio Nobel por esse trabalho.
A eletroforese em escala macro é aplicada a uma variedade de problemas envolvendo separações analíticas difíceis: ânions e cátions inorgânicos, aminoácidos, catecolaminas, drogas, vitaminas, carboidratos, peptídeos, proteínas, ácidos nucléicos, nucleotídeos, polinucleotídeos e inúmeras outras espécies.
Uma característica particular marcante da eletroforese está na sua habilidade única de separar moléculas carregadas de interesse dos bioquímicos, biólogos e químicos clínicos. Por muitos anos, a eletroforese tem sido o método mais empregado para a separação de proteínas (enzimas, hormônios, anticorpos) e ácidos nucléicos (DNA, RNA), para os quais oferece uma resolução que não encontra paralelo. Até o aparecimento da eletroforese capilar, as separações não eram realizadas em colunas, mas sim em um meio plano estabilizado como papel ou um gel poroso semi-sólido. Separações surpreendentes foram realizadas nesses meios, porém a técnica era lenta, tediosa e necessitava de uma grande habilidade do operador.
No início dos anos 1980, os cientistas começaram a verificar a viabilidade de realizar as mesmas separações com microamostras em tubos capilares de sílica fundida. Seus resultados mostraram-se promissores em termos de resolução, velocidade e potencial para automação. Em conseqüência, a eletroforese capilar (EC) tornou-se uma ferramenta importante para a solução de ampla variedade de problemas analíticos envolvendo separações e este será o único tipo de eletroforese que vamos considerar.
(Tipos)
Gel
Eletroforese em gel de agarose
Empregada rotineiramente para separação de ácidos