Eletricidade
Apoio
O Setor Elétrico / Setembro de 2009
Compatibilidade Eletromagnética em Sistemas Elétricos
Capítulo IX Proteção contra descargas atmosféricas
Por Roberto Menna Barreto*
Entre
as
diferentes
fontes
de
perturbação
Para a proteção de sistemas eletrônicos contra descargas atmosféricas e seus efeitos, deverão ser consideradas todas as possíveis entradas de energia eletromagnética, incluindo: Proteção das estruturas contra descargas diretas – em que deve ser implantado um Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), tendo em vista as diferentes estruturas (prédios, torres de antenas, depósitos, etc.) instaladas em um determinado local (resistividade do solo, índice ceráunico, etc.). A eficiência do SPDA implantado deve estar de acordo com a análise de risco a ser desenvolvida tendo por referência a Norma Brasileira sobre Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas (NBR 5419). A figura a seguir exemplifica a concepção de um SPDA para uma edificação simples, tendo como captores uma malha (Gaiola de Faraday).
eletromagnética (EM) que podem afetar a operação de sistemas eletrônicos (automação, telecomunicações, instrumentação, etc.), uma das mais importantes é a descarga atmosférica (raio). Isso porque, por um lado, as consequências das descargas atmosféricas para sistemas eletrônicos representam, muitas vezes, custos bastante elevados, incluindo a própria segurança das pessoas e dos equipamentos instalados; e, por outro lado, as características dessas instalações, muitas vezes localizadas em locais remotos e espalhadas por uma grande área, fazem os sistemas eletrônicos se tornarem vulneráveis a qualquer raio que ocorra na região, nomeadamente em um país como o nosso, com altíssima incidência de raios. Um estudo do Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Elat/ INPE), realizado com empresas dos setores elétrico, eletroeletrônico, de telecomunicações, de seguro, de