Eletricidade
INDUTORES
Passo 2
RESUMO DO EXPERIMENTO DO FREIO MAGNÉTICO
A frenagem de um ímã se dá quando ele é deixado cair no interior de um tubo de material condutor não-ferromagnético posicionado verticalmente. Como ímã usa-se de preferência um desses “poderosos” pequenos magnetos de neodímio-ferro-boro que ultimamente surgiram no mercado. O que de fato acontece quando realizamos este singelo experimento constitui-se em uma dramática demonstração da Lei da Faraday- Lenz! O magneto leva muito mais tempo para atravessar o tubo do que um objeto não-magnético de mesmo formato. A Lei de Faraday-Lenz aplicada a um magneto em movimento em relação a uma espira condutora é bem sabido que quando um ímã é movimentado nas imediações de uma espira condutora a Lei de Faraday prediz a ocorrência de uma força eletromotriz induzida na espira. A força eletromotriz induzida é conseqüência da variação do fluxo magnético produzido pelo magneto que se aproxima ou se afasta da espira. A existência de uma força eletromotriz sobre um circuito condutor fechado (a espira) causa uma corrente elétrica na espira e, devido à resistência elétrica da espira, ocorre dissipação de energia. Da Lei de Lenz podemos predizer que o ímã sofrerá uma força magnética em oposição ao seu movimento de aproximação ou de afastamento da espira. Ou seja, quando um magneto é movimentado nas imediações de uma espira condutora, em consequência da corrente induzida, o ímã é freado! Esta força de frenagem no ímã é maior se a velocidade dele em relação à espira for maior pois, de acordo com a Lei de Faraday, o valor da força eletromotriz induzida na espira depende da rapidez com a qual o fluxo magnético varia através da espira. Por outro lado, quanto maior for a força eletromotriz, tanto maior será a corrente induzida. Conseqüentemente, como a força magnética de frenagem depende da corrente induzida, a força aumenta quando cresce a velocidade do magneto em relação à espira.
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