Elasticidade da Demanda no Mercado de Combustiveis
Resumo
Neste tópico será abordado o mercado de combustíveis, especificamente gasolina e álcool, com ênfase no quanto a variação no preço da gasolina pode afetar o consumo de álcool e vice-versa.
Para tanto foi utilizado como fonte de dados, informações disponibilizadas pelo IBGE e pela Agencia Nacional do Petróleo (ANP). Os resultados demonstram que o consumo de combustível no Brasil e influenciado principalmente pelo preço, renda per capta, ano do carro, sexo do chefe do domicílio e idade.
Introdução
A demanda por um bem ou serviço representa a quantidade que o consumidor deseja, mas não necessariamente irá, consumir a um dado preço. Preço e quantidade do bem estão negativamente relacionados, pois se o preço do bem aumenta, a quantidade consumida desse bem tende a diminuir. Considerando-se coeteris paribus, “tudo o mais constante”, todas as variáveis, que não a estudada, permanecem constantes. Assim a renda continua sendo a mesma, e com o aumento de preço, o poder de compra diminui ou o consumidor deixa de comprar este produto para comprar seu substituto. Em função dessa consideração, a curva de demanda é negativamente inclinada.
Histórico
A introdução do veículo flex-fuel e sua rápida difusão pelo mercado não é, por si só, um elemento que induz à redução da demanda de gasolina automotiva. Há um conjunto de fatores que definem a competitividade relativa do álcool a nível regional e, portanto, a repartição do mercado dos flex entre gasolina e álcool hidratado. O principal problema trazido pelo veículo flex, em especial pela magnitude em que estes veículos são introduzidos na frota nacional, é o risco de volatilidade crescente no mercado de gasolina, em função da forte incerteza quanto aos níveis de exportação de álcool e açúcar pelo País, que serão bem superiores aos atuais e também voláteis.
Outro aspecto relevante é a sensibilidade