concorrencia do setor do etanol

Estrutura de Mercado e Concorrência do Setor de Etanol

A política pública encara desafios não muito conhecidos quando se trata da regulação da produção e distribuição de combustíveis.
As fontes de energia não renováveis encontram desafios constantes quanto a sua disponibilidade, sendo eles a distribuição geográfica de jazidas ou recursos hídricos, e dos problemas intergeracionais de sua exploração. Já as fontes renováveis passam por problemas como sazonalidade, quebra de safra e competição por terra.
Só é possível controlar preços e quantidades se a produção também for controlada pelo Estado. No entanto, a produção de etanol anidro está no âmbito das decisões individuais autônomas operando em um mercado relativamente pulverizado. Nessas condições, espera-se que a quantidade ofertada responda a preços relativos dos produtos extraídos da cana-de-açúcar: etanol anidro, hidratado e açúcar.
Como a mistura de álcool anidro na gasolina é permitida (entre 20% e 25%, pode-se imaginar que o produtor veria o preço do álcool anidro ser mais favorável, porém o preço do hidratado está fixado pela gasolina C, que por sua vez depende do preço da gasolina A, determinado pela Petrobrás com base em fatores econômicos, como o preço do petróleo, fatores ligados a política econômica, como o impacto do preço dos combustíveis sobre a inflação
No entanto, isso depende crucialmente do que ocorre com os outros produtos. O preço do hidratado está fixado pelo preço da gasolina C, que por sua vez depende do preço da gasolina A, determinado pela Petrobrás com base em fatores econômicos (como preço do petróleo), fatores associados à política econômica (impacto do preço dos combustíveis sobre inflação) e fatores políticos. Nessas condições, a usina de açúcar e etanol tem como fatores de escolha a quantidade de anidro, hidratado, açúcar e energia, de forma a maximizar seu retorno (Mori; Moraes , 2007).
A exportação de etanol anidro seria uma alternativa, mas depende muito das decisões