ELA - Esclerose Lateral Amiotrófica
Hoje, estima-se que há no Brasil aproximadamente 15 mil pessoas com essa doença, que é mais prevalente nos pacientes entre 55 e 75 anos de idade e do sexo masculino. Cerca de 90% dos casos são esporádicos, e os 10% restantes tem caráter hereditário. A sobrevida média da ELA é de 3 a 5 anos.
Uma das grandes dificuldades enfrentadas pelos portadores dessa doença é diagnosticar a mesma, uma vez que os sintomas iniciais da ELA são muito variados, e podem ser confundidos com uma série de outras patologias. O tempo médio entre os primeiros sintomas e a confirmação da enfermidade é de aproximadamente um ano. Assim, na grande maioria dos casos o diagnóstico só se apresenta evidente nos pacientes com longa evolução da doença.
Os principais sintomas apresentados pelos pacientes que sofrem de Esclerose lateral amiotrófica são: fraqueza e atrofia; fasciculações e cãibras musculares; espasticidade; disartria; disfagia; dispnéia; labilidade emocional; distúrbios psicológicos; distúrbios de sono; constipação; sialorréia; espessamento de secreções mucosas; sintomas de hipoventilação crônica; dor; etc.
Para a sua confirmação, faz-se necessário submeter o portador a uma série de exames, tais como: Ressonância magnética de encéfalo e junção craniocervical com ausência de lesão estrutural que expliquem os sintomas; Eletroneuromiografia de 4 membros com presença de desnervação em mais de um segmento e neurocondução motora e sensitiva normais; Hemograma completo dentro da normalidade; Função renal (uréia e creatinina) dentro da normalidade; Função hepática (ALT, AST) e Protrombina dentro da normalidade.
De acordo com os sintomas apresentados, a ELA pode ser