Eja - uma questão polêmica
Alunas: Andréa, Janaína, Jéssica de Oliveira, Laís, Mariana, Pamela, Rodolfo.
EJA – Uma questão polêmica
Apesar de compromissos assumidos pelo Brasil, diante da UNESCO, para reduzir o analfabetismo durante a década de 90, dos governos que se sucederam após a queda de Collor, a Educação de Adultos continuou ás beiras das políticas governamentais, não merecendo investimentos públicos significativos.
Limitavam-se os recursos federais para a Educação de Adultos, determinando-se que o FUNDEF não poderia ser utilizado com essa finalidade, obrigando os estados e municípios que tinha implantado a EJA através de convênios com a Fundação Educar a prosseguir apenas com recursos próprios.
O Profº Darcy Ribeiro e outros, que tinham influência nos meios educacionais, alegavam que, face à escassez de recursos, estes deviam ser concentrados na universalização da escola de boa qualidade para crianças e adolescentes, o que eliminaria o analfabetismo adulto em alguns anos, cortando o mal pela raiz.
Em 1996 o presidente FHC fez aprovar uma emenda constitucional que retirava da Constituição Federal a obrigatoriedade do ensino fundamental para os adultos, embora dever do estado de oferecê-lo aos que o procurarem.
De acordo com esse quadro, Di Piero e Haddad, concordando com Rosa Maria Torres, observaram que “deixar de lado a educação de adultos é ignorar mais uma vez o ponto de vista da demanda educativa (...). Educar os adultos-pais e mães de família e os adultos-comunidade é indispensável para o alcance da própria Educação Básica para todas as crianças (...) - (Di Piero & Haddad, 1999).
A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), Lei Federal nº 9.394, no artigo 37, matem apenas o ensino supletivo para jovens e adultos, destinados aqueles que “não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria”. E reafirma quanto “obrigação do sistema público a oferecer