Eja no brasil

O Município de Belo Horizonte ao assumir a educação de jovens e adultos, procurou substituir algumas estratégias de outros programas de alfabetização, que poderiam ser consideradas ultrapassadas, tais como: falta de continuidade das ações, recursos humanos qualificados, visões negativas do analfabetismo, voluntarismo e outros.
A Secretaria Municipal de Educação (SMED-BH) adotou uma política de atendimento ao jovem e adulto construída no sentido de garantir o direito à educação a todos os cidadãos, possibilitando a inserção das pessoas jovens e adultos que não tiveram a oportunidade de vivenciar seu processo de alfabetização no tempo certo. em 2004 a chapa que ganhou a eleição colocou esse projeto em prática chamando-o de * BH Sem Analfabetos *, e tem três frentes de atuações:
- modalidade EJA nas 43 escolas da RME.
- ensino fundamental noturno, ofertado em 53 escolas municipais EJA-BH, que funciona em vários espaços das nove regionais da cidade. Quatorze mil pessoas, com idade superior a 14 anos, são atendidas na Educação de Jovens e Adultos (EJA ) em 43 escolas da rede municipal de educação. Outros 18.176 alunos estudam no projeto de Ensino Fundamental Noturno. O objetivo do projeto como tantos outros é reduzir ao máximo o número de jovens e adultos analfabetos dos município de Belo Horizonte. O Programa Bolsa Escola Municipal verificou em 1997, que a maioria dos pais atendidos neste programa não sabiam assinar o próprio nome para receber o benefício, com isso ampliou-se o atendimento à essas pessoas garantindo o direito à educação, o que originou o Projeto de Educação de Jovens e Adultos do Programa Bolsa Escola Municipal de Belo Horizonte ( EJA/BEM-BH). Com isso outras pessoas também foram incluídas no projeto. São vários locais distribuídos em diversos espaços da cidade possibilitando acesso fácil e horário flexível para os estudantes. Esse Projeto foi ampliado em 2004 para dar continuidade de estudos às pessoas que haviam deixado o