Eixo Berlim-Roma-Toquio
O motivo para a assinatura era pressionar os Estados Unidos e conseguir com que o país permanecesse neutro durante a guerra. Além de estar sendo documentado que o Império japonês teria, a partir de então, total domínio da Ásia e a Europa ficaria “por conta” da Alemanha e da Itália.
No artigo III do Pacto era dito que os três países se apoiariam mutuamente quando algum deles fosse atacado por alguma grande potência que se mantinha neutra na guerra. Ora, as duas únicas grandes potências ainda neutras eram Estados Unidos e União Soviética. No artigo V, estava que nada do que fora relatado anteriormente dizia respeito à URSS e, dessa forma, não feria qualquer pacto previamente existente entre os países do Eixo e os russos.
Portanto, o texto se referia à única grande potência possível: os Estados Unidos. Porém, mesmo com tal esforço para manter os norte-americanos fora da guerra, deu-se exatamente o contrário quando, no final de 1941, os japoneses atacaram Pearl Harbor.
Posteriormente, devido à pressão do III Reich, outros países acabaram por assinar o Pacto: Hungria, Romênia, Eslováquia, Bulgária e Iugoslávia.
No dia 25 de outubro de 1936, a Alemanha nazista e a Itália fascista assinaram um acordo de amizade que as isolou no cenário internacional.
Hitler e Mussolini precipitaram seus países na guerra
O eixo Berlim-Roma, a aliança da Alemanha nazista e da Itália fascista, foi constituído em Berlim no dia 25 de outubro de 1936, com a assinatura de um tratado de amizade entre os dois países. Na época, a Alemanha e a Itália estavam internacionalmente isoladas.
No caso alemão, esse isolamento decorria da atribuição de culpa pela