segunda guerra mundial
Ao fim da Primeira Guerra Mundial, em 1918, houve uma completa redefinição do mapa geopolítico mundial, a começar pela ruína de três grandes impérios: o Alemão, o Turco-Otomano e o Russo – esse último não apenas como consequência da guerra, mas também por causa da Revolução Russa que ocorreu em 1917. Sabemos que os motivos principais da Primeira Guerra estavam relacionados com o nacionalismo e com a busca desses impérios por expansão. Esses motivos também deram o tom da Segunda Guerra, que, para diversos historiadores, foi, em grande parte, a continuidade da Primeira.
A Alemanha saiu arruinada da Primeira Guerra Mundial. O peso das exigências do Tratado de Versalhes, que a obrigava a pagar indenização aos países vencedores (como a França), ceder territórios e não se rearmar, fez com que a situação desse país ficasse ainda mais complexa durante os anos 1920 e 1930. Esse período ficou conhecido, na história dos alemães, como a República de Weimar.
A realidade de outros países, como Itália e Espanha, também se tornou complexa nesse período. Outro tipo de tensão era derivado do comunismo bem-sucedido na Rússia e da pretensão que comunistas de outras nações tinham de realizar a revolução em outros solos. A situação no extremo oriente, com o imperialismo japonês disputando regiões com a URSS, tais como a Manchúria, também contribuía para a instalação de um cenário “explosivo”.
Mediante essas circunstâncias, durante essas duas décadas, 1920 e 1930, novos modelos de regimes políticos ascenderam na Europa. Esses regimes tiveram um caráter absolutamente autoritário e nacionalista com forte oposição ao modelo político típico do século XIX, o liberalismo. O fascismo, o nazismo e, no caso específico da URSS, o stalinismo figuraram entre os