EIchmann

2059 palavras 9 páginas
Hannah Arendt, filosofa alemã e judaica, recebeu grande reconhecimento pelo seu livro “As origens do totalitarismo” e a partir deste reconhecimento, ao se oferecer como correspondente da revista “The New Yorker” para o julgamento de Eichmann, obteve imediata aceitação. A visão da filosofa ao assistir pessoalmente o julgamento, resultou na obra “Eichmann em Jerusalém: Um relato sobre a banalidade do mal” que trata do julgamento de Adolf Otto Eichmann, sequestrado na Argentina e julgado perante um tribunal judeu em Jerusalém, devido aos seus crimes com a humanidade durante a Alemanha nazista. Enquanto que a maioria dos espectadores sobre o caso enxergavam o acusado como um “monstro”, Hannah deixou claro em sua obra a sua visão de que se tratava de um medíocre burocrata em que seu maior objetivo era seguir o que lhe era imposto. E logo em sua tese podemos ver o que por ela foi chamado de “banalidade do mal” onde Eichmann e os nazistas em si, renunciaram sua personalidade, que como Eichmann afirmou repetidas vezes somente cumprira ordens, e que praticavam o mal sem qualquer motivo ou razão pessoal. O mal simplesmente era feito seguindo um sistemas e as pessoas nem sequer notavam que ele ainda existia, pois como Hannah mesmo coloca, ele se torna banal. Para estruturar bem seus argumentos Hannah dividiu sem livro em 15 capítulos.
I - Logo em seu primeiro capitulo, titulado de “A casa da justiça” também conhecida como “Beth hamishpath”, Hannah nos descreve a estrutura do local onde ocorreu o julgamento de Adolf Otto Eichmann, com formação de 3 juízes, o promotor com 4 advogados assistentes e o advogado de defesa. Com uma crítica a péssima tradução do idioma hebraico para o acusado. Faz-se aqui uma introdução ao caso, quando o primeiro ministro Ben-Gurion de Israel mandou que raptassem Eichmann para que fosse julgado perante um tribunal de judeus e que a partir desse julgado, pudessem ser encontrados e julgados outros nazistas e quanto a isso se obteve sucesso já que no

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