Caso eichmann
1. RESUMO DO CASO
Adolf Eichmann nasceu em 1906 em Soligen, norte da Alemanha. Em 1934 servia como cabo na SS (Schutzstaffel) campo de concentração de Dachau, sendo um grande destaque nas atividades que realizava. Posteriormente foi promovido a oficial e tinha como principal função o de expulsar a comunidade judaica da Alemanha nazista. Em seu cargo de oficial era responsável pela realização dos tratados de deportação de judeus entre 1937 e 1941. Em 1937 foi enviado para Palestina com seu superior hierárquico Herbert Hagen, para verificar a possibilidade de emigração massiva dos Judeus da Alemanha, mas teve sua entrada recusada no país pelas autoridades Britânicas.
Posteriormente elaborou um relatório com recomendações contra emigração em larga escala devido às razões econômicas e porque contradizia as razões políticas da Alemanha de formação de um Estado unicamente Judaico naquela região. Segundo alguns pesquisadores, em 1942, Eichmann ajudou na organização da “Conferência de Wannse” onde teriam sido tratados os assuntos relativos à “Solução final da questão Judaica”. Pesquisadores contrários a esta ideia, afirmam que, Eichmann apenas teria sido anfitrião e pessoa presente na Conferência. Seria apenas um burocrata que respeita e cumpria as ordens superiores, não imaginava a possibilidade de ser exonerado dos quadros do partido, mesmo deixando bem claro que conhecia e discordava dos trabalhos de extermínio que já eram realizados com doentios e loucos nos campos de concentração afirmando “não ser duro o bastante para suportar uma coisa destas sem reação...” antes da solução final. O certo é que ele receberia o grão mestre de SS-Obersturmbannführer (Tenente-Coronel) após a Conferência, seria o chefe do departamento da Gestapo IVB4, órgão que era responsável por toda logística relacionada com os estudos e execução do extermínio em curso. Entre o fim de abril e início de maio de 1945, o 3º Reich (altos cargos do exército Alemão)