EICHMANN E A BIOPOLÍTICA

310 palavras 2 páginas
EICHMANN E A BIOPOLÍTICA
Edson Weigert (FASF/Acadêmico) weigert1983@hotmail.com Pablo Ornelas Rosa (FASF/Professor) pablorosa13@gmail.com RESUMO
Adolf Eichmann foi um importante político alemão que viveu no período em que o Partido Nazista governou a Alemanha. Como ocupava o cargo de Tenente-Coronel da SS, foi considerado o principal responsável pela logística do extermínio de milhões de judeus durante o holocausto. A ele, foi atribuída a chamada "solução final" (Endlösung), que organizava a identificação e o transporte das pessoas que eram destinadas à eliminação nos diferentes campos de concentração. Com o fim daquele regime totalitário, vários líderes do Partido Nazista fugiram para outros países, dentre eles, o próprio Eichmann, encontrado na Argentina em 1960. No ano seguinte, iniciou-se o seu julgamento em Jerusalém por crime cometido contra a humanidade, causando grande controvérsia internacional. Um número considerável de revistas e jornais de diversas partes do mundo enviou pessoas para cobrir as sessões que foram tornadas públicas pelo governo de Israel. Uma dessas importantes correspondentes presentes no julgamento foi Hannah Arendt. A filósofa política alemã de descendência judia foi convidada exclusivamente pela revista The New Yorker e acabou publicando o livro intitulado Eichmann em Jerusalém, desenvolvendo o conceito de banalidade do mal que abarca o indivíduo que age de acordo com as regras do sistema a que pertence sem refletir ou racionalizar ao certo sobre as conseqüências reais de seus atos. Neste artigo, propomos uma análise acerca das noções de banalidade do mal desenvolvida por Hannah Arendt, Estado de Exceção elaborado por Giorgio Agamben, inserindo-os no contexto da biopolítica, analisada por Michel Foucault, debatida no Grupo de Estudos sobre Michel Foucault, vinculado ao Curso de graduação em Ciências Sociais da Faculdade Sagrada Família – FASF. PALAVRAS-CHAVE: Holocausto, biopolítica, governamentalidade.

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