Egoísmo Psicológico
GRADUANDO: LUIZ FELIPE RODRIGUES.
DISCIPLINA: ÉTICA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA. PROFESSOR: TITO FLORES.
EGOÍSMO PSICOLÓGICO Segundo o egoísmo psicológico, os seres humanos só realizam ações com o propósito de levar ao máximo seus próprios prazeres ou felicidade individuais, e que devemos fazer algo somente se somos capazes de fazer. Segundo essa teoria, devemos nos preocupar apenas com os nossos interesses. Dessa forma, ao fazermos uma ação a outrem, existe uma intencionalidade, fazemos em função dos nossos próprios desejos e de nosso bem estar. Ou seja, fazemos algo pensando em nós mesmos, por exemplo: Não roubo, porque eu não quero que me roubem. Todos nós de imediato ou em longo prazo esperamos ganhar algo com o que fazemos. A partir destes pressupostos, qualquer norma ética que obrigue a alguém a realizar ações que não realizaria para levar o máximo seu próprio prazer, é uma norma incorreta. Joseph Butler argumenta que atuar com benevolência e atuar por amor próprio são compatíveis. Segundo ele, existem dois tipos de desejos específicos, e, portanto, dois tipos específicos de atos. Existem desejos dirigidos ao próprio indivíduo, onde satisfazemos um desejo específico fazendo algo a favor ou em contra de nós mesmos, como desejos de fome, sexo, etc.; e desejos dirigidos aos outros, tais como desejos de ajudar a alguém, e nesses casos fazem algo específico a favor ou contra a alguém. Algumas vezes atuamos com egoísmo quando fazemos estas coisas, mas também atuamos frequentemente por amor próprio para satisfazer desejos dirigidos a outras pessoas, e, portanto, desejos não egoístas, como quando obtemos satisfação em ajudar, ensinar, ou compreender outra pessoa. Ou seja, atuar para satisfazer desejos específicos dirigidos a outras pessoas é compatível com atuar para satisfazer o desejo geral de nossa própria felicidade. O problema é que o que satisfaz o prazer de cada indivíduo é relativo. O que