O realismo psicologico de machado de assis
O realismo psicológico de Machado de Assis despreza tanta objetividade. O escritor concentra sua narrativa na visão de mundo de seus personagens, expondo suas contradições. A classificação mais adotada para definir a escola literária a que pertence Machado de Assis na segunda fase de sua obra é Realismo Psicológico. O recurso que ele utiliza para discutir a sociedade é a abordagem, em profundidade, da individualidade e do caráter dos personagens.
Seus romances e seus contos, em que ele cultiva todos os gêneros, traduzem-se, sobretudo, pelo realismo psicológico, o que faz com que sua obra permaneça sempre atual. Os críticos dividem a obra machadiana em duas fases, tendo as Memórias Póstumas de Brás Cubas como marco divisório. É na segunda fase que encontraremos o escritor em toda a plenitude de seu talento criador.
O melhor da obra machadiana encontra-se em sua prosa. Os romances e os mais de duzentos contos escritos constituem um retrato da sociedade carioca durante o segundo Reinado e os primeiros anos da República. A agudeza de sua visão criou, todavia, um retrato peculiar, do qual se aboliram as róseas cores românticas, substituindo-as pelo preto e branco de uma realidade sem retoques, em que circulam personagens de grande densidade: ambição, mesquinharia, interesse, oportunismo, cumplicidade, egoísmo, surgem lentamente aos olhos do leitor, revelando um ser humano sem idealizações.
O realismo psicológico de Machado de Assis concentra-se nos pensamentos das personagens, os quais são reveladores de seus interesses, sentimentos e conflitos.
O realismo psicológico de Machado de Assis despreza tanta objetividade. O escritor concentra sua narrativa na visão de mundo de seus personagens, expondo suas contradições. A classificação mais adotada para definir a escola literária a que pertence Machado de Assis