O REALISMO PSICOL GICO DE MACHADO DE ASSIS

O REALISMO PSICOLÓGICO
DE MACHADO DE ASSIS
Machado de Assis fez do conto um veículo perfeito para realizar sua concepção muito particular do que seria o Realismo na Literatura.

Machado de Assis: A linguagem pensante
De 1839 a 1881, nasceu no Rio de
Janeiro, de origem humilde, filho de um mulato carioca, pintor de paredes, e de uma imigrante açoriana.
Na década de 1860, escreveu todas as suas comédias e os versos ainda românticos de crisálidas. Em 1869, casou-se com uma senhora portuguesa de boa cultura, Caroline
Xavier de Novais, sua companheira de até a morte e que lhe iria inspirar a personagem Dona Carmo, de memorial de Aires. Machado de Assis foi jornalista, crítico literário, teatral, teatrólogo, poeta, cronista, contista e romancista de sua extensa e variada obra sobressai o Machado de Assis contista e romancista, preocupado não só com a expressão e com a técnica de composição, mas também com a articulação dos temas, com

O REALISMO PSICOLÓGICO DE
MACHADO DE ASSIS
Com seus contos, Machado de Assis passa a integrar a brilhante tradição de contistas da
Literatura ocidental – como o russo Anton
Tchecov ou o francês Guy de Maupassant – que, a partir do final do século XIX , escreveram narrativas curtas retratando momentos especiais,
"fatias
de vida" reveladoras do cotidiano e da psique de homens comuns.

Os contos de Machado de Assis
A despeito da grandeza de seus de seus romances de fase realistas, muitos críticos consideram os contos machadianos o melhor do que escreveu.
Harmonia que resulta, já da coerência e da
Constancia dos pontos de vista de Machado de Assis em relação ao homem e à vida, já da límpida simplicidade da sua narrativa, já e, sobretudo da adequação da sua linguagem do seu estilo ás suas idéias. Alguns contos de Machado revelam a peculiar inserção do escritor na literatura de sua época que, desgastada pelos exageros românticos, busca na objetividade e no aprofundamento psicológico uma forma de renovação.

Foco narrativo
Foco narrativo