Egenharia militar
Engenharia Militar
Serra – 2012 Introdução
O termo "engenharia" possui uma etimologia mais recente, deriva da palavra "engenheiro", que surgiu na língua portuguesa em meados do século XVI e era relacionado a alguém que construía ou operava o engenho. Neste período, o termo "engenho" era relacionado apenas a uma máquina de guerra (tipo uma catapulta ou torre de assalto). Esta palavra possui uma origem ainda mais antiga, provém do latim "ingenium" que significa "gênio", ou seja, uma qualidade natural, mental, uma invenção inteligente, os significados originais das palavras "engenharia" e "engenharia civil" estão obsoletos, no entanto, são utilizados em alguns países.
Engenharia militar é o ramo da engenharia que dá apoio às atividades de combate dos exércitos dentro do sistema MCP (Mobilidade, Contramobilidade e Proteção) construindo pontes, campos minados, estradas, etc. se encarregando da destruição dessas mesmas facilidades do inimigo e aumentando o poder defensivo por meio de construção ou melhoramento de estruturas de defesa. Além de suas missões clássicas de apoio ao combate em situação de guerra, atua em época de paz como pioneira ou colaboradora na solução de problemas de infra-estrutura do desenvolvimento nacional.
Os engenheiros militares que têm por missão atuar em situações de combate são designados Sapadores ou Engenheiros de Combate
A primeira civilização a ter uma força especialmente dedicada à Engenharia Militar foi talvez a Romana. As Legiões Romanas tinham um corpo de engenheiros conhecidos por "architecti". A Engenharia Militar Romana tornou-se proeminente entre as suas contemporâneas e a escala de certos dos seus feitos, tais como a construção de fortificações com comprimentos superiores a 60 km, em apenas algumas semanas.
A Engenharia divide-se em duas vertentes: de combate e de construção. A de combate apoia as armas-base, facilitando o deslocamento das tropas amigas, reparando estradas,