EFTA

A par da CEE, em 1960, surge a EFTA (European Free Trade Association) liderada pelo Reino Unido, estava destinada a promover o comércio de produtos industriais. A Suécia, a Áustria, a Dinamarca, a Noruega, a Suíça e Portugal são outros países que constituíram a EFTA, para além do Reino Unido. Mais tarde a maioria destes países veio, em diferentes datas, a integrar a Comunidade Europeia, acabando por diminuir gradualmente a importância da EFTA.

A comunidade passa por um período de crise quer a nível económico e financeiro quer ao nível institucional, a partir dos anos 70 do século xx. As instituições comunitárias não funcionavam, mostrando-se incapazes de tomar decisões que boqueavam todo o sistema, também o Mercado Único não existia, devido aos entraves que se colocavam à livre circulação. Numa tentativa de relançamento e aprofundamento do processo de integração, são dados dois passos muito importantes que viriam a ser decisivos para o futuro da comunidade e para a sua afirmação no mundo:
A assinatura do Ato Único Europeu, em Fevereiro de 1986;
A assinatura do Tratado de União Europeia ou Tratado de Maastricht, em Fevereiro de 1992.

O Ato Único Europeu alargou as competências da CEE e tinha como principais objetivos:
A criação de um mercado Único Europeu, a partir de 1993;
O reforço do Sistema Monetário Europeu (SME);
A coesão económica e social.

O Tratado de Maastricht, também conhecido como Tratado da União Europeia, foi o tratado que constituiu politica e economicamente a União Europeia. Foi assinado em 7 de fevereiro 1992 na cidade Maastricht, na Holanda, assinado pelos então 12 membros que constituíram a Comunidade Europeia. O Tratado de Maastricht criou uma cidadania comum europeia, um banco central europeu e a implementação de uma única política estrangeira e de segurança entre os países membros. O Tratado também iniciou o processo da implantação de uma moeda única europeia (que veio a ser o Euro) e de união monetária e econômica