EFTA Resumo
Crescimento económico português a partir de 1960 -Adesão à EFTA
As relações económicas internacionais
Professor Doutro Álvaro Francisco Rodrigues Garrido
Introdução: A intensificação das relações externas foi dos factores mais preponderantes para o desenvolvimento da economia nacional. A abertura económica ao exterior foi um processo gradual. Arrancou com a entrada na OECE em 1948, acelerou com a adesão à EFTA em 1960 e manteve o ritmo de expansão com a celebração do Acordo de Comércio Livre com a Ce em 1972 e culminou com a adesão à CE em 1986.
Portugal foi considerado o “convidado inesperado”, pois a sua entrada na EFTA não era esperada, visto que não participou nas negociações iniciais com o Reino Unido, Suécia, Noruega, Dinamarca e Suíça. Graças aos esforços de João Gonçalo Correia de Oliveira (ministro encarregado das relações económicas internacionais), Portugal integrou-se enquanto fundador desta união aduaneira.
Como não existiam condições de ordem política, Portugal pôde continuar as suas relações preferenciais de comércio com as colónias a par do acompanhamento das medidas de abertura económica vigentes na participação nesta união aduaneira.
Podemos considerar que a participação na EFTA foi um sucesso durante todo o período que se prolongou desde 1960 até 1973. Este foi um dos factores que mais contribuiu para a modernização e progresso da economia portuguesa, neste período.
Balança de Pagamentos: Inicialmente, de 1960 até 1964, registavam-se défices sucessivos causados pelo desequilíbrio da balança comercial, pelo aumento inesperado das importações e pela fuga de capitais resultante do inicio da guerra colonial em Angola.
O período que compreendeu os anos 1964 a 1973 revelou-se altamente próspero, resultante da fase de alargamento ao exterior e sobretudo graças à expansão espetacular das remessas de emigrantes. O volume das exportações de mercadorias aumentou a uma taxa média anual de 9,2% e as receitas líquidas do