Efeitos sociológicos e psicológicos do cárcere
O sistema penal retira de convivência com o resto da sociedade, o individuo considerado (de acordo com os seus atos) nocivo ou sem moral para a sociedade.
Para que assim o resto da população possa viver em segurança.
O governo passou a aprisionar a população considerada marginal ao invés de procurar soluções para a correção e integração social desses indivíduos.
Mas não somos todos iguais mesmo perante a lei?
O presídio impõe ao detento uma nova realidade: detentos que cometeram crimes simples (furtos, porte ilegal de armas) ficam juntos a prisioneiros que cometeram crimes hostis o que faz com que considerem também seus valores e regras, criando-se um processo de despersonalização; o preso começa a perder com o tempo suas referências morais e passa a criar outras de acordo com a sua nova condição de vida. Surgem então os casos de transtornos psicológicos, perdendo o senso de orientação; quanto mais tempo o preso passar na prisão mais difícil será seu processo de ressocialização. Dentro dos muros das prisões é como se houvesse um Universo paralelo tendo uma estrutura social própria, onde não há valores e objetivos.
Há também a questão da sexualidade que quando é privada causa graves desajustes aos presos. Tanto nas prisões masculinas como nas femininas há constante casos de homossexualidade circunstancial.
Diante de tal pesquisa percebe-se a falta do nosso sistema prisional, onde há pessoas que vivem em forma desumana. Concordo assim com o jurista Zaffaroni que disse que a prisão esta se tornando pena de