Efeitos Fisiológicos
Os treinamentos esportivos produzem alterações fisiológicas em quase todos os sistemas do nosso corpo, particularmente dentro dos músculos esqueléticos e do sistema cardiorespiratório.
As alterações que resultam do treino são influênciadas pela frequência, duração e, particularmente, pela intensidade do programa de treino e pela hereditariedade.
Os efeitos do treino são específicos par o tipo de exercício a realizar, para os grupos musculares implicados e para o tipo de programa de treino utilizado.
A especificidade do treino e do exercício comporta duas amplas bases fisiológicas:
• Metabólica
• Neuromuscular
Alterações bioquímicas
Os efeitos do treino podem ser compreendidos mais facilmente classificando as alterações da seguinte forma:
1. As que ocorrem ao nível tecidual, isto é, alterações bioquímicas.
2. As que ocorrem sistemicamente, isto é, as que afectam os sistemas circulatório e respiratório, incluindo o sistema de transporte de oxigénio.
3. Outras alterações, tais como as que estão relacionadas com a composição corporal, com as alterações da pressão arterial e com alterações relacionadas com a aclimatação ao calor.
Alterações Aeróbicas
Existem três principais adaptações aeróbicas que ocorrem no músculo esquelético, principalmente como resultado dos programas de treino de endurance (resistência). Maior conteúdo de Mioglobina. O conteúdo de mioglobina no músculo esquelético aumenta substâncialmente após o treino. A mioglobina é um pigmento semelhante à hemoglobina capaz de fixar o oxigénio. A esse respeito, age como um depósito para o oxigénio. Entretanto, essa é considerada como sendo uma função secundária no sentido de contribuir para aprimorar o sistema aeróbico. A sua principal função consiste em ajudar no fornecimento (difusão) de oxigénio da membrana celular para as mitocôndrias, onde é consumido.
Maior oxidação dos Carboidratos (Glicogénio)
O treino aumenta a capacidade do músculo