Efeito stroop
O Teste de Stroop pretende avaliar até que ponto a leitura é um processo automático; ilustra também a natureza do processamento automático, isto é, mesmo quando tentamos ignorar o significado de cada estímulo, o cérebro registra automaticamente os seus significados.
Para este efeito, eram apresentadas ao sujeito listas de palavras impressas em várias cores, sobre as quais se pretendia observar se os sujeitos tentariam fazer algo mais do que apenas ler a palavra.
Verificou-se então que a leitura é feita através de um processo automático, e por isso houve mais interferência na leitura das listas em que o nome da cor ou uma palavra semelhante estava escrito de cor diferente (por exemplo, VERMELHO, VERDADE).
São vários os objetivos do Teste de Stroop, pretende, entre outras coisas, avaliar o processo de automatização de leitura, ou seja, verificar até que ponto é possível nomear a cor da palavra sem, no entanto, a ler. De um modo geral, as palavras exercem uma forte interferência entre as diferentes informações (o que está escrito e a cor da palavra) que são simultaneamente processadas pelo cérebro, causam um conflito. Existem duas teorias que tentam explicar o“Efeito Stroop”:
1 – Teoria da Velocidade do Processamento
A interferência ocorre porque as palavras são lidas mais rapidamente do que as cores são nomeadas.
2 – Teoria da Atenção Seletiva
A interferência ocorre porque a nomeação de cores requer mais atenção do que ler palavras.
Descobriu-se mais tarde, que este teste poderia indicar a presença de comprometimentos pré-frontais, sempre que o indivíduo apresentasse uma dificuldade em inibir respostas previamente aprendidas, o chamado “efeito Stroop”.
Geralmente é mais fácil de aplicar o Teste de Stroop a crianças jovens, não escolarizadas. Quanto mais alfabetizada a pessoa, maior a tendência em se usar a leitura no teste.
Método
Participantes:
Todos pessoas da academia
GRUPO I: 10 participantes
RESULTADO: Total de 183 segundos