Educação
O milho domesticado (Zea mays L. SSP. mays) pertence ao gênero Zea, o qual inclui outras quatro espécies de gramíneas perenes e anuais, conhecidas, coletivamente, como Teosinte (Zea ssp.) e tem origem mesoamericana. Há cerca de 5.000 anos, no Norte do México e no Estado do Novo México, nos Estados Unidos, iniciou-se o processo de diferenciação do milho primitivo, que levou ao milho domesticado. Têm sido propostas diferentes hipóteses sobre a origem desse cereal. A hipótese de que o milho domesticado seja originário de Teosinte é a mais aceita. O processo de domesticação do milho iniciou-se na América Central e foi difundido por povos pré-colombianos para outras regiões, o que é evidenciado por relíquias arqueológicas. Esses indícios mostraram que o milho já era conhecido na costa do Peru, por volta de 900 a.C. e que, possivelmente, essa cultura atingiu a costa do Pacífico, atravessando a América do Sul, de Leste a Oeste, transpondo a Cordilheira dos Andes (Livraria EMBRAPA, 2011). A dispersão do milho pelas Américas está associada a um grande número de modificações adaptativas, o que faz com que esse cereal seja uma cultura com grande variabilidade genética. No Brasil, esse cereal já era cultivado por povos pré-colombianos e chegou a ser descrito por colonizadores ainda no século XVI. As primeiras expedições de coletas feitas no Brasil, na década de 1950, já mostraram a ampla dispersão da cultura nos país. A dispersão geográfica do milho assim como suas numerosas formas de emprego e aproveitamento, fizeram com que esse cereal seja considerado uma das espécies de maior variabilidade genética dentre as plantas cultivadas. Já existem cerca de 300 raças de milho identificadas e, dentro de cada raça, milhares de variedades (Livraria EMBRAPA, 2011).
1. Cultivares
Um dos primeiros aspectos a serem considerados é a adaptação da cultivar à região. Geralmente as empresas que comercializam sementes de milho dividem o Brasil em quatro