Educação
A Educação Patrística baseada em Platão, foi uma das primeiras formas de cultura e educação na Alta Idade Média. A corrente patrística foi um uso da igreja para se manter no poder devido a forma da educação. A patrística foi uma das primeiras correntes a ensinar na Idade média, era uma filosofia que surgiu como forma de evitar heresias, essa forma de combater as religiões pagãs fez com que os padres tivessem que buscar argumentação nos fundamentos filosóficos gregos "extraindo dela argumentação que justificasse a interpretação pagã da nova religião/ filosofia."
A patrística auxilia a exposição racional da doutrina religiosa, preocupando-se principalmente com a relação entre fé e ciência. O maior nome desta corrente é Santo Agostinho, que unia a filosofia e a religião, com isso formando sua própria filosofia que se baseava em conhecimento, a sabedoria, e a amizade. Agostinho colaborou na educação para o reconhecimento de que, paralelamente à conquista do domínio dos conteúdos, o aluno precisa ser orientado a relacionar esse conhecimento a uma realidade maior onde se torna indispensável à formação de valores que prezam a integração e a verdade.
A Educação Escolástica
A Educação Escolástica era um tipo de vida intelectual e educativa que predominou entre os séculos XI e XV, contribuindo para o estabelecimento das universidades. Produziu um acervo literário extensivo. Tinha como premissa justificar a fé a partir da razão, revigorando a religiosidade exaltando a Igreja através dos argumentos intelectuais.
O ensino escolástico na época medieval contribuiu para a manutenção do poder da Igreja Católica em relação à formação não só eclesiástica, pois consistia em interligar a fé a razão. Acabou simultaneamente por gerir através das escolas monásticas e catedralísticas a produção filosófica e literária a mentalidade medieval em suas relações sociais, econômicas e