Educação
Em nosso organismo, a energia necessária para a realização do processo celular é oriunda dos nutrientes presentes em nossa alimentação (carboidratos, lipídios e proteínas). A energia é primeiramente utilizada na síntese de um composto denominado adenosina trifosfato (ATP), constituído por uma molécula de adenosina (adenina e ribose) unida a três moléculas de fosfato. Essa energia liberada pela quebra das ligações fosfato do ATP é transferida diretamente para os mais diversos processos celulares que necessitam de energia. É importante lembrar que a quebra do ATP é um processo que ocorre com ou sem a presença de oxigênio, sendo, portanto, uma reação não aeróbia.
Durante o repouso e em alguns tipos de exercícios, o ATP necessário para os mais diversos processos celulares é ressintetizado na produção de energia pelo metabolismo aeróbio. Já em situações em que a demanda energética é alta em certo período de tempo, o metabolismo anaeróbio é o responsável pela ressíntese de ATP.
Existem dois estoques principais desse substrato: um localizado no fígado e outro na musculatura esquelética. O glicogênio armazenado no fígado, chamado hepático, tem como função manter a glicemia durante o repouso e o exercício, ou seja, o fígado é encarregado de liberar glicose na corrente sanguínea à proporção que ela é retirada do sangue pelos diversos tecidos. O glicogênio muscular, sempre que for degradado pela glicose, será utilizado como fonte energética local, não liberando glicose na circulação, ao contrário do que ocorre no fígado.
Lipídios estão armazenados em nosso organismo no tecido adiposo, na região subcutânea, também entre as fibras na forma de triacilglicerol. Essa é a maior reserva energética no nosso organismo.
A principal função das proteínas é servir como elemento estrutural e não como fonte de energia.
TIPOS DE EXERCÍCIO E UTILIZAÇÃO DE NUTRIENTES
Durante o exercício a