Para as escolas atuais estarem apresentando características diferentes, ideais democráticos distintos, serem responsáveis pela criação de um ambiente democrático, apresentarem um modelo único de organização e gerir as condições de ensino adequando com as demandas sociais, econômicas e culturais do contexto no qual estão inseridas é que foi emergindo o processo de descentralização, visto por três viés o operacional, o social e o político. Fazendo parte de um sistema descentralizado a escola é autônoma, responsável por si só, contudo os governos estaduais e governo federal apenas compensam a mesma financeiramente, corrigem alguns erros que possam atrapalhar o crescimento da escola, além de junto com os municípios serem obrigados a proporcionar uma educação básica para todos. Porém assim como os governos tem suas responsabilidades e participam desse processo, a participação da sociedade civil se faz necessário, pois são estes que compõe a escola em sua totalidade e, todavia devem ter consciência do seu papel. No Brasil a autonomia escolar vem sendo concebida com a participação social e política na esfera educacional, dentro do processo de descentralização do poder. Uma vez que a concentração do poder vem sendo oriundo dos estados e municípios que deveriam ter apenas responsabilidade em oferecer a todas as camadas sociais inclusive as populares um serviço de escola publica, laica e gratuita, porém sem o desmembramento dessa concentração de poder por parte das esferas municipais e estaduais a autonomia de fato como deveria ocorrer de forma financeira, administrativa e pedagógica não passará de uma utopia. “Uma autonomia que não pode se separar de sua significação política, social, cultural e econômica, isto é, capacidade de decidir, dirigir e controlar; portanto, de ser plenamente cidadão, de afirmar direitos e criar deveres” (CHAUÍ, 1986) A autonomia de fato passa a existir quando se transfere responsabilidades por partes