Educação e trabalho
DEPARTAMENTO DE POSTGRADOS
CURSO DE MAESTRÍA EN EDUCACIÓN
Disciplina: Educación y Trabajo
Aluna: Zoelma Lima
MONTEVIDEO
2013
UNIVERSIDAD DE LA EMPRESA
DEPARTAMENTO DE POSTGRADOS
CURSO DE MAESTRÍA EN EDUCACIÓN
Trabalho apresentado como requisito obrigatório na disciplina Educación y Trabajo, ministrado pela Profª. Dra. Beatriz Checchia.
Aluna: Zoelma Lima
MONTEVIDEO
2013
Etimologicamente, educar é “projetar para fora”, o que pode ser facilmente equiparado a educar para a vida em sua totalidade. Mas, desde que a escola tornou-se o lugar por excelência da formalidade dos estudos, já na Antiguidade, tem-se enfatizado o processo cognitivo mensurável somente. Na Grécia e em Roma a educação tinha como finalidade a dominação dos iletrados, de modo que o processo educativo, que consistia em ouvir os mestres, era acessível a aqueles que nenhum contato manual com a terra faziam ou não tinham qualquer outro tipo de trabalho. Na Idade Média, a Igreja Católica tomou conta do processo educativo, afastando o nobre (quando este aprendia a ler e escrever) e o servo (“presos à terra geração após geração sem acesso a nada escrito, não conseguiam imaginar de que lhes valeria freqüentar a escola. Seus filhos aprendiam na prática todos os conhecimentos que lhes garantiam a sobrevivência”1). Na Idade Moderna, depois da Revolução Francesa, a educação passou a ser referência aparente de eqüilateralidade entre os homens, além de prover que o mercado em expansão absorvesse trabalhadores.
Quaisquer semelhanças dessas escolas com realidade escolar atual não são mera coincidência; segundo Perrenoud (2000) o serviço educacional formal existe para atender “aqueles que dispõem dos meios culturais para tirar proveito de uma formação que se dirige a todos, na ilusão de equidade, identificada nesse caso como igualdade de tratamento”2. O texto se refere aos “herdeiros”