Educação e tecnologia
Os otimistas mesmo sabedores dos grandes problemas que afetam a Educação atualmente, consideram que o sistema educacional não pode ficar parado no tempo aguardando políticas públicas para melhoria da mesma e do próprio país. Dessa forma enxergam que o mundo caminha a passos largos em um desenvolvimento tecnológico, e a educação deve acompanhar essa evolução.
O filósofo francês Pierre Lévy, um dos principais defensores do uso do computador e, em particular, da internet na ampliação do conhecimento humano (e em sua democratização) afirma que, “(...) o surgimento dos computadores e, mais tarde, de uma rede para interligar as pessoas em todo o mundo, foi uma conquista tão importante para a humanidade como o controle sobre o fogo”, e acrescenta “que todos temos a obrigação de enriquecer nossa coleção de competências ao longo da vida”.
Para a professora-adjunta e pesquisadora da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Maria Helena Bonilla, uma das coisas que despontam nesse cenário da invasão tecnológica é a não-centralidade de modelos. "A rede implica o diálogo com a diversidade, razão por que há necessidade de pensar numa escola que atenda a isso", defende ela, que é autora do livro, Escola Aprendente: Para além da Sociedade da Informação (Quartet Editora).
Não podemos deixar de mencionar que se vivemos em plena revolução tecnológica, todos nós e em especial os jovens estão diretamente ou indiretamente ligados a essa mudança social. Para um jovem assentar em cadeira de escola e assistir a mais ou menos quatro horas de aula no esquema “cuspe e giz”, hoje se tornou um martírio para sua vida. Por que não transformar o processo de ensino aprendizagem em uma situação mais atrativo e mais prazeroso?
A coordenadora do Laboratório de Investigação de Novos Cenários de Aprendizagem (Linca) da Escola do Futuro da Universidade de São Paulo (USP), Silvia Fichmann, igualmente acredita que o método capaz de corresponder às